Missão
Existimos para o louvor e adoração do Senhor, abençoando e edificando os membros e visitantes da Igreja Batista Canaã para seu crescimento espiritual, através da ferramenta poderosa que são as artes.

Visão
Ampliar a artes na Igreja; incentivar o crescimento técnico e espiritual de nossos integrantes, baseados no serviço cristão; e comunicar o evangelho de Cristo através das artes e de vidas comprometidas.

Valores
Somos criados para louvar ao Senhor e devemos fazê-lo com todo o nosso ser, usando da criatividade e dos dons e talentos que o nosso Deus nos concedeu.
A palavra de Deus nos dá respaldo para usarmos todo tipo de linguagem artística para o louvor do seu nome (artes visuais, música, teatro e dança), de forma que edifique a comunidade cristã local e comunique a mensagem salvadora de Cristo.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Fotos do I Encontro de Coros IBC - 17/09/11

Começamos as atividades no dia 17 de Setembro de 2011 às 13h00, com o IV Encontro Musical, onde tivemos oficinas de Canto (Edna de Oliveira), Equipe de louvor (Ney Gomes - Ministério Acima de Tudo), e Dança (Noeli Gomes).

Cartaz das Atividades

Ney Gomes

 Edna de Oliveira

Noeli Gomes

A Partir das 19h00, começamos o I Encontro de Coros, onde pudemos, juntos com outros 3 corais, somados ao da igreja local, louvar e bendizer o nome do Senhor. Nossa divisa foi: "Louvai ao Senhor com a harpa; com a harpa e ao som do canto" (Salmo 98.5).

Coral de Adolescentes da Igreja  Batista em Vila das Belezas
Regente: MM Henrique Ramiro

 Coral da Igreja Batista em Vila Salete
Regente: MM Maurício Borges

 Coral da Igreja Batista Canaã
Regente: MM Raphael Brasilio

 Coral de Igreja Evangélica Avivamento Bíblico Central de Campinas
Regente: MM Cremilson Santos

 Coral do Encontro

A Deus seja dada toda honra e glória!
MM Raphael Brasilio

Dia do Músico Batista - 20/11/11 às 18h30


Venha comemorar conosco!
Igreja Batista Canaã
Rua Mirasselva, 40 - Jd Eliane - São Paulo/ SP
20Nov11 - 18h30

domingo, 13 de novembro de 2011

terça-feira, 13 de setembro de 2011

I Encontro de Coros na Igreja Batista Canaã - 17 Setembro 2011 às 19h00

Venha e Participe. A entrada é Franca!!

Igreja Batista Canaã
Rua Mirasselva, 40 Jd Eliane
(altura do nº 3000 da Av. Itaquera, próximo à Av. Aricanduva)


terça-feira, 6 de setembro de 2011

IV Encontro Musical e I Encontro de Coros - Noeli Gomes (Dança)


Conheça a trajetória de mais de nossos professores no IV Encontro Musical.
17 Set 2011 na IB Canaã (Mirasselva, 40) das 13h00 às 18h00.
Investimento: R$ 15,00

I Encontro de Coros IBC
Início às 19h00 

Entrada Franca!

Faça já sua Inscrição pelo milad@ibcanaa.com.br ou 2742-4016


quarta-feira, 31 de agosto de 2011

3 - A ESSÊNCIA DO CULTO NA BÍBLIA


3 – A ESSÊNCIA DO CULTO NA BÍBLIA

Introdução

·         Haverá, em meio às múltiplas maneiras de cultuar, um elemento que seja imprescindível?
·         Deuteronômio 6.4-5: O primeiro mandamento exige um amor a Deus, sem limites.
·         Sem o incentivo do amor por Deus, o culto mão passa de palha, pura casca, isento de qualquer valor. Pode até se tornar um culto a satanás.  Romanos 11.36
·         Como havemos de colocar o Senhor no centro de nossas ambições? Os cristãos, reunidos em adoração a Deus, devem ter este objetivo como prioritário.

Culto verdadeiro requer amor de todo o coração

·         Para o hebreu, o coração, no sentido metafórico, representava o centro da vida intelectual e espiritual. Associando-se de perto com a alma, o leitor original de Deuteronômio teria pensado em seus sentimentos, suas avaliações, sua vontade, todos emanando do coração.
·         Somente um coração inclinado para Deus é capaz de adorá-lo, agradá-lo e amá-lo.
·         Tanto no A.T. como no N.T., o amor que há no coração é o alvo da busca de Deus. Ele se dirige ao coração porque ali está a sede do amor.
·         Deuteronômio 10.16
·         Evidentemente, para amarmos a Deus, precisamos crer que ele se revelou através de palavras por ele inspiradas (II Timóteo 3.16); contudo, sua revelação não se limita à transmissão de conceitos comunicáveis por linguagem humana. Inclui atos que claramente evidenciam seu amor e paciência para com seres que têm negligenciado e ignorado as evidências do seu profundo interesse por eles. Resulta no reconhecimento do testemunho do Espírito Santo de Deus “com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Romanos 8.16)
·         Deus procura uma comunhão por meio da experiência verdadeira com cada pessoa que experimentou passar da morte para a vida (João 5.24), pelo sacrifício de Jesus Cristo. O novo adorador começa com um sentimento de obrigação de servir a Deus no culto; vai aprendendo a amá-lo e progride até que todo o seu coração se concentre na beleza da pessoa do Senhor.
·         João 14.15-25
·         Concluímos que Deus nos quer como seus verdadeiros adoradores, por nos amar profundamente (I João 4.7-16)

A adoração da igreja cumprirá os seus objetivos se:

1.    O louvor focalizar sua dignidade, a beleza da sua pessoa e a perfeição do seu caráter. Deve, ainda, convidar todo homem a atribuir glória ao Pai maravilhoso.
2.    A confissão do pecado que cometemos externar o reconhecimento da nossa indignidade e declarar nosso arrependimento pela rebelião contra a expressa vontade de Deus. Também, não deixa de ser um estímulo forte de amor, confiar no seu imediato e imerecido perdão.
3.    Nossa oração procurar assimilar seus pensamentos; expressar petições de acordo com seus conhecidos desejos. Amor genuíno funde os desejos dos que buscam o Reino e a vontade única de Deus.
4.    A mensagem, ouvida ou lida, suscitar pensamentos de gratidão e encorajamento. Serão veículos de transformação de inimigos em amigo que a ele buscarão agradar.
5.    A música atrair o coração para a beleza de Deus revelada na criação, na redenção e na regeneração, refletindo assim a harmonia do universo, por ele criado.
·         Certamente, reconhecemos que nunca alcançaremos um amor perfeito por Deus, à altura do amor que ele tem por nós, seus filhos.
·         João 21.15-19: amor agapas: amor sacrificial decidido; amor philo: amor de amizade e afeição.

Culto verdadeiro requer amor integral da mente

·         Mas o primeiro mandamento vai além do amor que deve ocupar todo o nosso coração e alma. Acrescenta ao amor do coração também o exercício da mente, capacidade de pensar e refletir religiosamente.
·         Quando prestamos culto genuíno ao Senhor, declaramos nosso desprendimento do mundo. Combatemos a concupiscência da carne, que valoriza o que se vê com os olhos e o que se pode saborear com a língua. A soberba da vida é trocada pela alegria no Senhor (Filipenses 4.4)
·         Dois elementos que motivam a participação no culto: 1- para se obter a satisfação de terem se apresentado diante de Deus, e; 2- quando o adorador fala “o culto me faz sentir bem”; é um sentimento sutil de culpa afastada.
·         Tais motivações para cultuar são falsas, indignas do Deus que revelou seu amor perdoador na cruz.
·         Quem nos convencerá de que Deus busca adoradores? Não podemos adorar sem o auxílio do cooperador divino.

Culto verdadeiro requer todo nosso esforço

·         O termo “força” implica em o corpo físico desenvolver sua capacidade, talento e força de ação. Enquanto o “coração” e “entendimento” apontam para a vontade e sentimentos íntimos, “força” comunica o desafio para gastar as energias em atos de amor por Deus.
·         Amor, traduzido de uma dominante atitude interna por “toda força” representa gastar a vida e energia unicamente em expressões de lealdade e afeição a Deus.
·         Romanos 12.1-2
·         Marcos 10.17-31
·         Os adoradores que Deus convida para adorá-lo são também convidados a morrer. (II Coríntios 4.8-12)
·         Concluímos que é prioritária, no primeiro mandamento, a centralização da essência de toda adoração. O cristão que cultua sem amar pode impressionar bem a seu próximo, mas não engana a Deus.

“Porque aquele que ama a Deus com todo seu coração, não necessita de prescrições para saber quando, onde e quanto ele deve servi-lo, adorá-lo e cultuá-lo. Porque essa união sincera com Deus, em si mesma, juntamente com a prontidão em obedecer e adorar a Deus de modo mais aceitável, o conduz a louvá-lo através de seu ser e a glorifica-lo por meio de todos os seus atos”.
(John Comenius)



Extraído do livro “Adoração Bíblica” do Dr. Russell P. Shedd. São Paulo: Vida Nova, 1993, págs 22- 30.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

IV Encontro Musical e I Encontro de Coros - Ney Gomes (Prática de Banda)

Conheça a trajetória de mais de nossos professores no IV Encontro Musical.
17 Set 2011 na IB Canaã (Mirasselva, 40) das 13h00 às 18h00.
Investimento: R$ 15,00

I Encontro de Coros IBC
Início às 19h00

Entrada Franca!



Faça já sua Inscrição!!!!



terça-feira, 23 de agosto de 2011

IV Encontro Musical e I Encontro de Coros - Raphael Brasilio

Conheça a trajetória de mais de nossos professores no IV Encontro Musical.
17 Set 2011 na IB Canaã (Mirasselva, 40) das 13h00 às 18h00.
Investimento: R$ 15,00

Encerramento às 19h00
I Encontro de Coros IBC
Entrada Franca!






terça-feira, 16 de agosto de 2011

IV Encontro Musical - Edna de Oliveira

Conheça o perfil da Edna de Oliveira que estará conosco no IV Encontro Musical.


Igreja Batista Canaã (rua Mirasseva, 40 Jd Eliane)
17 Setembro 2011 das 13h00 às 18h00
Investimento: R$ 15,00 (coffee break incluso)
Inscrições: milad@ibcanaa.com.br / (11) 2742-4016


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

IV Encontro Musical e I Encontro de Coros IBC - 17/09/2011

Faça já a sua inscrição pelo: milad@ibcanaa.com.br ou (11) 2742-4016 para o IV Encontro Musical. Investimento: R$ 15,00

Participe também do I Encontro de Coros IBC. Entrada Franca!

sábado, 7 de maio de 2011

"ADORAÇÃO BÍBLICA" (Dr. Russell Shedd)

Olá Queridos amigos!
Na semana passada terminamos o estudo do livro "O Coração do Artista" (Rory Noland) com um saboroso café da manhã. Aprendemos muito com este livro e tenho certeza que continuaremos a aprender se o estudarmos novamente.
No próximo domingo começaremos o estudo do livro "Adoração Bíblica" (Dr. Russel Shedd). Que nosso Deus continue a falar conosco nestas lições. Bom proveito! 

MM Raphael Brasilio


1 - O CULTO E A ADORAÇÃO QUE DEUS ALMEJA

Introdução

·         Sem dúvida, nós os crentes, passamos horas sentados nos bancos das casas de oração, mas, estaríamos por isso, cultuando?
·         João 4.23 ; Filipenses 3.3
·         A verdadeira adoração é aquela que se oferece a Deus pelo Espírito, não confiando na carne, mas gloriando-se em Cristo Jesus
·         Adorar a Deus requer que, aquele que se aproxima do Senhor para adorá-lo, guarde-se de uma vida pecaminosa.
·         Esquizofrenia espiritual: Dividimos nossas vidas em dois compartimentos. Um, envolvendo nossas atividades religiosas, exemplificadas pelo nosso cantar, orar, falar e testemunhar; outro, envolvendo todas as atividades não religiosas: nossa conversa, sociabilidade, tempo de trabalho e lazer, sentados à mesa, ou atentos aos programas de televisão. Uma dicotomia notável caracteriza a vida daqueles que reivindicam comunhão com Deus, afirmando ser residência do seu Espírito. (G. Verwer)
·         A maneira como uma igreja adora reflete a teologia da comunidade. À medida que o culto concentra-se no homem, em vez de Deus, suscita-se a noção falsa de que Deus é um simples espectador que acompanha nossa atividade, como um avô que se diverte com as brincadeiras de seus netos.

Expressões de adoração

·         Cultuar ou adorar significa uma atribuição de honra e glória a quem ou ao que o adorador considera de valor supremo. Seria veneração ou devoção expressa a Deus em público ou pessoalmente.
·         Adoração requer uma expressão visível, a prática de ritos religiosos que identificam a sua forma.
1.       O culto carismático caracteriza-se por manifestações emocionais, sonoras, visíveis, mostrando a atitude dos adoradores em relação a Deus. A forma do culto se distingue pelo levantamento dos braços, exuberantes gritos de “aleluia”, movimentos corporais e “cânticos espirituais”, manifestando entusiasmo na maneira de glorificar a Deus. A comunicação cognitiva tem menos importância em comparação com a livre participação daquele que cultuam.
2.       O culto didático e pedagógico concentra a atenção dos participantes na centralidade da Palavra de Deus. Pela pregação, ensino e exortação, espera-se que os assistentes ouçam a voz de Deus pelo recado recebido e sejam convencidos de que devem oferecer a Deus, como Senhor, tudo que Ele exige e merece. As igrejas batistas e presbiterianas exemplificam principalmente a adoração didática.
3.       O culto eucarístico valoriza o culto por meio da Ceia do Senhor. A eucaristia representa o cerne da aproximação entre Deus e o cultuante. Por meio da participação nesse “sacramento” memorial, a mística do material unido ao espiritual toma a sua forma concreta para quem celebra a dramatização da morte sacrificial de Jesus Cristo. As igreja luteranas, anglicanas, e católicas apresentam um só quadro na importância que atribuem ao culto eucarístico.
4.       O culto kerugmático (vem do vocábulo grego kerugma, que significa “proclamação”) focaliza a atenção sobre a evangelização dos não-convertidos. As diversas partes do culto são escolhidas e preparadas para levar os espiritualmente perdidos a se entregarem a Jesus Cristo. Cultos evangelísticos são valorizados pelos evangélicos que concebem como a principal responsabilidade da igreja cumprir a missão que Jesus deu aos seus discípulos (Mt 28.19), uma missão que deve ser levada a efeito dentro e fora do recinto de culto.
5.       Outros cristãos modernos concentram a sua comunhão uns com os outros. Torna-se popular a descrição deste culto como “corpo vivo” (body-life), porque procura-se a participação mútua de todos. A. Neely, professor de missões no Seminário de Wake Forest, EUA, sugere o termo koinoniático (do grego koinonia, “comunhão”, “participação”) para indicar essa qualidade central no culto. Como o corpo humano necessita dar e receber a contribuição de suas diversas partes constituintes, assim muitas igrejas estão recuperando a ênfase primitiva apresentada no Novo Testamento sobre a mutualidade.
6.       O culto diakonal. Segundo este conceito, Deus é visto somente no irmão necessitado, sem nos preocuparmos se ele é realmente membro da família do Senhor. Baseia-se nas palavras de Jesus: Mt 25.24-40. Assim, boas obras, caridade, atos de compaixão em favor dos que sofrem e dos oprimidos, passam a ser expressão de culto ao Senhor. Outros, que seguem uma linha mais radical, como os adeptos da “Teologia da Libertação”, vão mais longe. Apóiam movimentos anti-imperialistas e identificam as estruturas direitistas como inimigas. Cultuar, para eles, pode até envolver a luta política contra a injustiça de uma sociedade denominada “reacionária” e “decadente”.
·         Expressões de adoração como as aqui mencionadas caracterizam as formas de cultuar, e não medem a realidade ou o grau de espiritualidade do adorador.
·         Deus preocupa-se mais com o coração do que com a forma.
·         Somente por meio do espírito é possível oferecer culto verdadeiro a Deus (Jo 4.24; Fp 3.3). Este fator central da adoração é invisível. A forma correta de adorar não garante que estejamos adorando “em Espírito”.
·         Os atos externos mais notáveis podem facilmente enganar.
·         Desde o começo, o culto cristão tem sido ameaçado por dois perigos:
1.       Um formalismo que sacramenta o modo de adorar a Deus, enquanto anula o poder de um contato vital com Deus (2 Tm 3.5; Ap 2-5)
2.       Uma espontaneidade que encoraja desprendimento e liberdade, desprezando toda e qualquer forma, mas cria confusão e desordem (1 Co 14.29-33)

A significância da forma contextualizada

·         A forma do culto deve ser o veículo mais adequado para conduzir o adorador a um encontro real com Deus.
·         Tanto igrejas locais como denominações inteiras variam muito nas suas maneiras de oferecer culto a Deus.
·         Algumas aprimoram-se na solenidade. O silêncio parece ser essencial na adoração. A maneira de vestir, a decoração do templo, a música tocada ou cantada e a linguagem da mensagem, tudo comunica uma verdade: Deus é sério, distante e majestoso.
·         Outros grupos eclesiásticos não impõem reverência, nem exigem silêncio. Deus não suscita temor neles, nem parece desejar que se mantenha distância.
·         Entre estes dois "estilos" de cultuar a Deus, que refletem mais a cultura do que a sinceridade, haveria um certo e outro errado? Creio que não.
·         A maneira de adorar deve coadunar-se ao máximo com a verdade revelada sobre a pessoa de Deus.
·         A Velha Aliança, apresentada ao Povo Eleito pela mediação de Moisés, frisou o temor de Deus (Hb 12,18-21).
·         A Nova Aliança não anula o princípio de reverência (cf.2 Co 7.1; 1 Pe 1.17).

O que significa adorar?

·         Adorar e cultuar, juntamente com palavras como fé e amor, pertencentes aos mais profundos níveis da verdade cristã, não se enquadram facilmente dentro de definições nítidas. Mais susceptível à descrição e experiência do que às limitações de uma definição verbal, qualquer tentativa de definir adoração será falha.
·         "O transbordar de um coração grato, impulsionado pelo sentimento do favor divino". (anônimo)
·         Sl 16.2
·         Adoração, tal como a palavra inglesa, "worship" (worthship, "valor reconhecido") exprime a riqueza que Deus representa para o adorador.
·         Um ato de adoração reconhece a preciosidade de um encontro vital com Deus e tem para quem busca ao Senhor a vantagem incomparável de conquistar a pérola de grande valor (Mt 13.45).
·         Fundamentalmente, adoração pode ser definida como "a resposta de celebração a tudo que Deus tem feito, está fazendo e promete fazer". (John Burkhart)
·         Adorar implica em peneirar nossos valores. Comunhão com Deus é ou não nosso alvo? Ele, ou nossos interesses, oferecem a maior atração? Cultuar, portanto, é pôr em ordem bíblica as nossas prioridades. Procuramos conhecer a Deus, e vamos conhecendo-O cada vez melhor, de modo a exaltá-lO.

Extraído  do livro “Adoração Bíblica” do Dr. Russell P. Shedd. São Paulo: Vida Nova, 1993, págs 7- 15.

quinta-feira, 24 de março de 2011

EBD: 11 - As Disciplinas Espirituais do Artista

11 – AS DISCIPLINAS ESPIRITUAIS DO ARTISTA

Será que somos assim tão indisciplinados?

·         Um certo conselheiro profissional referiu-se aos artistas como espíritos livres, que são normalmente bagunçados, muito desorganizados, sempre atrasados para os compromissos e irresponsáveis para com as finanças pessoais. Você acha que artistas são pessoas indisciplinadas?
·         O conceito de disciplina é muito marginalizado em nosso mundo de comida pronta, acesso instantâneo e gratificação imediata. Quem compreende o valor da disciplina mais que um artista? Na verdade, disciplina é um modo de vida para nós.
·         A disciplina permite a você fazer coisas que nunca poderia fazer antes. Da mesma forma é com as disciplinas espirituais.
·         I Timóteo 4.7-8
·         Disciplinas espirituais pagam dividendos não apenas no futuro. Elas podem nos beneficiar agora mesmo.
·         I Coríntios 9.24-27
·         Do mesmo modo que somos disciplinados com nossos talentos, podemos ser igualmente indisciplinados em outras áreas. Somos seletivamente disciplinados.

O meu ministério é produto do meu relacionamento com Cristo

·         João 15.4-5
·         Ministério que flui de um relacionamento como este, é um ministério dinâmico.
·         Colossenses 3.16
·         O ministério nas artes vem depois de estarmos cheios com a Palavra de Deus.
·         Há uma correlação entre conhecermos a Deus e darmos fruto.
·         Antes de serem enviados para o ministério, os discípulos gastaram tempo com Jesus (Mateus 10.5-42)
·         Colossenses 1.10
·         Quando andamos perto do Senhor iremos dar frutos em todas as áreas de nossa vida, não apenas na artística.
·         Nossa advertência insistente é que nós, artistas cristãos, podemos cair na armadilha de fazermos música religiosa sem Deus, ou fazermos arte cristã sem estarmos intimamente conectados com Cristo.

Alimentando um relacionamento

·         Se nosso ministério é produto do nosso relacionamento com Cristo, precisamos alimentar esse relacionamento.
·         O que realmente importa é que estejamos comprometidos com o Senhor regularmente. Nossa prioridade maior não deve ser nossa arte. Deve ser o nosso relacionamento com Jesus.
·         I João 1.3
·         Comunhão deve ser um experiência íntima
·         II Coríntios 6.16-18
·         Uma hora silenciosa pode ser um veículo para conhecermos a Cristo melhor. Conhecer a Deus é até mesmo mais importante que ser um artista.
·         Jeremias 9.23-24
·         “Para que fomos feitos? Para conhecer Deus. Que alvo deveríamos estabelecer para nós mesmos na vida? Conhecer Deus. Qual é a vida eterna que Jesus dá? Conhecimento de Deus.E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste (João 17.3). Qual é a melhor coisa na vida, que traz mais alegria, contentamento que qualquer outra coisa? O conhecimento de Deus.” (J. I. Parker)
·         Somos religiosos, estamos envolvidos em muitas atividades na igreja, mas ainda não conhecemos a Cristo. Lembre-se, cristianismo não é uma religião, é um relacionamento.

Amizade com Deus

·         João 15.14-15 ; Hebreus 2.11-12
·         Amigos gastam tempo juntos.
·         I Coríntios 2.10-16
·         Como podemos conhecer os pensamentos de Deus a menos que gastemos tempo com ele?
·         Jeremias 23.23
·         Ele não está distante, indiferente. Ele é alguém a quem posso dirigir-me para obter um conselho. Ele é alguém a quem posso ir quando estou triste e solitário e é alguém com quem posso chorar.

Meu kit de sobrevivência pessoal

·         Precisamos chegar à conclusão que nossa hora silenciosa é a hora mais importante do nosso dia!
·         Deuteronômio 32.47
·         “Agora mesmo Deus esta trabalhando em seu redor e em sua vida... O Espírito Santo e a palavra de Deus irão instruí-lo e ajudá-lo a saber quando e onde Deus está trabalhando. Ema vez sabendo onde Ele está trabalhando, pode ajustar sua vida para unir-se a Ele onde está atuando. Uma vez juntando-se a Deus no que ele está fazendo, você entra nessa tipo de relacionamento íntimo de amor com Deus, irá conhecer e fazer a vontade de Deus e experimentá-lo de maneiras que nunca experimentou antes. Apenas Deus pode conduzir você a este tipo de relacionamento, e Ele está pronto para fazê-lo.” (Henry T. Blackaby e Claude V. King em “Experiencing God”)
·         Não podemos aceitar assumir um compromisso de seguir a Jesus, mas não gastarmos tempo com Ele.

O nosso caráter é formado

·         Se você gasta tempo com o Senhor, irá ganhar uma nova maneira de pensar e novas prioridades
·         Filipenses 1.16
·         O desenvolvimento do nosso caráter é um processo que Deus inicia e do qual quer fazer parte.
·         Muito do nosso crescimento de caráter acontece no contexto de uma relação contínua com o Senhor, e é verdade que Deus pode usar muitos dos problemas que enfrentamos para desenvolver nosso caráter.
·         A bíblia contém o que precisamos para desenvolvermos nosso caráter
·         Hebreus 4.12
·         Quando a palavra de Deus tem liberdade de penetrar nos nossos pensamentos, pode mudar nosso comportamento
·         II Coríntios 4.18

O artista como porta-voz de Deus

·         Esperamos que nunca fique fácil fazer música, arte ou teatro cristão. Esperamos que o peso desta responsabilidade esteja caindo sobre todos nós.
·         Se nós somos porta-voz de Deus, temos que conhecer seus pensamentos.
·         Precisamos olhar para a disciplina da hora silenciosa como parte do nosso treinamento para ministrarmos como porta-voz de Deus.
·         Precisamos ser estudiosos da palavra de Deus do mesmo modo como somos estudantes de nossa arte.
·         II Timóteo 2.15 ; I Pedro 3.15

Oração informal

·         A oração é um dos aspectos mais íntimos do relacionamento com Deus. Não deve haver nada de especial nisso. Eu posso dizer a Deus toda e qualquer coisa.
·         João 1.12 ; Romanos 8.15 ; Efésios 3.12
·         ACAS (Adoração, confissão, ação de graças e súplica)
·         Nossa oração não precisa estar confinada à hora silenciosa que está separada uma vez por dia. Podemos orar a qualquer hora, em qualquer lugar, o tempo todo.

O poder da oração

·         Precisamos crer no poder da oração para mudar as coisas e/ou mudar a nós.
·         João 16.24 ; João 15.7

Para aqueles que estão apenas iniciando

·         Se você vai começar a estabelecer uma hora silenciosa regular, o ideal é que selecione um tempo em sua agenda onde vai estar inteiramente livre. Separe uma hora do dia onde possa ser pontual e onde haja o mínimo de distração.
·         Estabeleça também um tempo razoável. Comece, talvez com 10 minutos.
·         Comece pedindo a Deus que se revele a você através de sua palavra, leia trechos pequenos de cada vez. Depois gaste alguns minutos em oração.
·         “Dominar a arte da oração, como qualquer outra arte, leva tempo. E a quantidade de tempo que dedicamos a isso, será a verdadeira medida do nosso conceito de sua importância. Nós sempre damos um jeito para encontrar tempo para aquilo que mais consideramos.” (J. Oswald Sanders)

Variedade é o tempero da vida

·         Salmos 16.11
·         O tempo com o Senhor não tem de ser maçante. Seja flexível: Não deixe sua hora silenciosa se tornar um ritual sem emoção e sem propósito. Faça desse momento uma coisa agradável para você e para o Senhor.
·         Esteja certo que nenhum tempo gasto na comunhão com Deus é tempo desperdiçado.

Ocupado demais

·         “Estou muito ocupado para não orar” (Martinho Lutero)
·         Mateus 14.23 ; 26.36
·         Lucas 10.38-42
·         Não é verdade que se estiver tentando servir o Senhor e não estiver perto dele, ficará mais ressentido com os outros, estará mais propenso à ira?
·         O que você deve fazer quando causas nobres o impedem de gastar tempo com Deus? Marta fez uma coisa boa, mas não fez a melhor.

Memorizando as escrituras

·         Precisamos ter a palavra de Deus prontamente disponível quando diante dos desafios diários da vida.
·         Salmos 119.11
·         Ganhamos insights sempre que guardamos a palavra de Deus em nossos corações.

Evite o legalismo

·         Nada produz mais culpa nos cristãos do que quando alguém começa a falar sobre disciplinas espirituais, mas há uma grande diferença entre culpa e convicção.
·         Apocalipse 12.10
·         Culpa é um sentimento. Culpa é do inimigo. Esse não é o modo pelo qual Deus trabalha. Deus não nos intimida a fim de que gastemos tempo com ele. Qualquer disciplina espiritual seguida de culpa irá rapidamente ser abandonada quando esta passar.
·         Convicção, por outro lado, é mais sutil porque é obra do Espírito Santo
·         João 16.7-8
·         Não desenvolva essas disciplinas por culpa ou obrigação. Faça o que puder para gastar tempo com ele, mas seja razoável com relação a isso. Não se decepcione consigo e se afaste de Deus.

O maior deles ainda é o amor

·         João 5.39-47
·         Jesus censura os fariseus por serem disciplinados nas escrituras, mas não terem o amor de Deus em seus corações.
·         Esdras 7.10
·         Leia a palavra de Deus com a intenção de fazer o eu ela diz. Isso transformará seu comportamento.
·         I Coríntios 13.1-4
·         Se temos muito talento, se somos bem-sucedidos e se lemos nossa bíblia todos os dias, mas não temos amor, nos tornamos apenas mais um bronze que soa ou um címbalo que retine.
·         Mateus 5.23-24 ; Romanos 13.8 . I João 3.18 ; I Coríntios 16.14
·         Não caia na armadinha de tornar-se mais disciplinado e menos amoroso.


Extraído do livro “O Coração do Artista: Construindo o caráter do artista cristão” de Rory Noland. São Paulo: W4 Editora, 2007, págs 253 – 278.