Missão
Existimos para o louvor e adoração do Senhor, abençoando e edificando os membros e visitantes da Igreja Batista Canaã para seu crescimento espiritual, através da ferramenta poderosa que são as artes.

Visão
Ampliar a artes na Igreja; incentivar o crescimento técnico e espiritual de nossos integrantes, baseados no serviço cristão; e comunicar o evangelho de Cristo através das artes e de vidas comprometidas.

Valores
Somos criados para louvar ao Senhor e devemos fazê-lo com todo o nosso ser, usando da criatividade e dos dons e talentos que o nosso Deus nos concedeu.
A palavra de Deus nos dá respaldo para usarmos todo tipo de linguagem artística para o louvor do seu nome (artes visuais, música, teatro e dança), de forma que edifique a comunidade cristã local e comunique a mensagem salvadora de Cristo.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

EBD: 3 - CONTEXTO: A Igreja local é a base de nosso serviço

3 - CONTEXTO: A Igreja local é a base de nosso serviço
- Não podemos ter grandes realizações sem um lugar e sem pessoas que compartilhem da mesma paixão. Esse contexto é que tem poder.

NÓS COMO CAMPO, NÓS COMO JOGADORES
- Toda adoração verdadeira e que honra a Deus encontra sua fonte de motivação e poder  na obra consumada por Cristo e, portanto, só pode ser expressa por cristãos. E essa forma de adoração que a Bíblia chama de serviço pode ser praticada e expressa, de maneira que não é possível em nenhum outro contexto, quando cristãos se reúnem em uma igreja local.
- As pessoas, tomadas coletivamente, são a igreja (o campo de futebol), e ao mesmo tempo em que, tomadas individualmente, são os membros que participam da igreja (os jogadores). Nós, as pessoas, somos ao mesmo tempo o campo e os jogadores.

NÓS COMO IGREJA
- Na Bíblia, o mandamento para servir a Deus está quase sempre associado a um contexto específico: a presença de seu povo reunido.
- Assim, na adoração se tornou algo descentralizado e acontece onde quer que grupos de cristãos se reúnam para adorar a Deus. Essencial para essa adoração é nosso serviço, de uns para com os outros, de modo que nos tornemos mais efetivos individualmente como adoradores de Deus.
- Efésios 3.8-11
- Nossa adoção no reino nos salva individualmente para essa comunhão de uns com os outros (Efésios 2.17-22)
- A Bíblia ordena que continuemos a nos reunir para que possamos encorajar uns aos outros, enquanto procuramos colocar em prática esse plano (Hebreus 10.25)
- I Pedro 4.10
- Assim como um atacante de futebol precisa da rede para marcar um gol, nossos dons de serviço precisam de um contexto - a igreja local - para beneficiar a outros. A igreja fornece o contexto principal para essa mordomia da multiforme graça de Deus.
- A igreja é também um local no qual os fiéis são preparados para o ministério, em termos de teologia e prática.
- Evidentemente, pode haver diferentes campos onde servir, como o local de trabalho, seu bairro ou algum contexto cívico que não devem ser marginalizados. Contudo, a igreja continua a ocupar uma posição única, pois é através da igreja que Deus comunica sua multiforme sabedoria.

ESSA CONFUSÃO MARAVILHOSA
- Deus nos chama a servir a despeito dos inconvenientes e do desconforto, pois sua maior prioridade é a glória que ele receberá quando nossa vida se tornar mais e mais semelhante à sua imagem. Ele quer fazer uma verdadeira obra na igreja - através de nós -, a fim de ajudar a organizar essa confusão que é nosso pecado coletivo
- Uma das razões de a igreja ser o principal contexto para o serviço é por ela ser o local que as pessoas procuram quando estão confusas e precisam de ajuda.
- O que devemos sempre nos lembrar, especialmente quando a situação estiver muito confusa, é que por maior que seja a confusão ela jamais será capaz de invalidar o papel da igreja como o principal contexto para servir a Deus e ao próximo.
- Em última análise, é na igreja que o serviço começa e encontra seu cumprimento, pois, se nós não pudermos cuidar de nossa própria família, como poderemos cuidar com competência dos outros?

UMA UNIDADE DIVERSIFICADA
- “A igreja é chamada para servir a Deus de três maneiras: para servir diretamente a Deus, adorando-o; para servir aos santos, nutrindo-os, e para servir ao mundo, testemunhando.” (Edmund Clowney)
- De modo geral, a igreja local fornece dois contextos diferentes para o serviço:
1) Serviço Estruturado: Envolve posições (cargos) não limitadas a pastores, presbíteros, diáconos entre outros. São posições que envolvem qualquer coisa que seja prevista e programada. Elas permitem que as coisas sejam feitas com decência e ordem (I Coríntios 14.10)
2) Serviço Espontâneo: São frequentemente praticados por iniciativa individual. São aqueles atos cotidianos que engrandecem e dão vida ao evangelho. Eles podem ser praticados a qualquer momento, por qualquer cristão, conferindo ao serviço uma variedade e flexibilidade que o sistema formal e mais estruturado jamais poderia.
- Romanos 12.4-8
- É através  de nossa diversidade, e não a despeito dela, que servimos aos outros.
- “Os dons do Espírito  realmente diferem , mas não dividem, pois eles capacitam a igreja a funcionar como um organismo, o corpo de Cristo. A unidade orgânica requer diversidade de funções”. (Edmund Clowney)
- Embora sejam diferentes, os atos de serviço dos cristãos são unificados por um propósito comum: o amor que nasce do Deus do amor.

PROPÓSITO, NÃO PERFEIÇÃO
- Em um cenário mais amplo, a marca registrada da vida cristã não reside no fato de quão bem organizada ou estruturada ou quão espontânea seja a igreja, mas antes no fato de termos edificado nossa fé, nossa igreja e nossos ministérios sobre o fundamento do evangelho.
- A paixão pela igreja local deve resultar não de nosso trabalho na igreja, mas sim da paixão de Cristo, de seu planos e obra na igreja local.
- Embora a intenção deste estudo seja incentivar os cristãos a se tornarem mais ativos em nosso chamado celestial para o serviço, nosso Deus não é um capataz nem um tirano. Ele não espera ou exige que todos os cristãos, não importando as circunstâncias, sirvam na igreja continuamente. Há um tempo para tudo, incluindo para o descanso e repouso.
- Quando servir se torna uma obrigado para você isso normalmente significa que Deus também se tornou uma obrigação.
- Deus deseja simplesmente nossa adoração. Nossa perfeição ele já proveu em Cristo.

Extraído do livro “Serviço como adoração: o privilégio de servir na igreja local”, de Nate Palmer. São Paulo: Vida Nova, 2014.

EBD: 2 – LINHAGEM: O Serviço começou com Deus em Cristo

2 – LINHAGEM: O Serviço começou com Deus em Cristo

- Minha árvore genealógica espiritual – assim como a sua – está repleta de pessoas que responderam ao evangelho seguindo o exemplo de Cristo, exemplo de amor e serviço ao próximo.
- Toda genealogia ou linhagem de serviço na Bíblia encontra sua fonte no mesmo local: o exemplo de serviço do Filho de Deus, que morreu no lugar  dos pecadores para que eles possam passar a eternidade com Deus, no céu.
- Seu evangelho tem sido transmitido de uma geração para outra por 2 mil anos por meio do serviço de pecador para pecador, e esse servir é capacitado pelo poder do Espírito e pela graça.
- Duas coisas distinguem o serviço cristão do serviço secular: nossa motivação e intenção, ambas derivadas de nossa linhagem espiritual em Cristo.


AS RAIZES DO SERVIÇO CRISTÃO
- Para começar com o ponto mais importante e também o mais facilmente esquecido, é fundamental dizer que nós não servimos para conquistar o amor ou o favor de Deus.
- I João 4.19
- Todo o serviço que fazemos por Deus começa e termina com o servir que vem de Deus.


Criação – Efesios 1.4
- O efeito do pecado cometido por Adão e Eva foi devastador e abrangente, tanto que seus descendentes herdaram sua natureza caída. Com isso o ser humano já não poderia mais servir da forma que fora criado a fazer.


Sustentação – Gênesis 3.14-15
- Quando nosso destino estava selado e não tínhamos mais esperança, Deus decidiu mudar nosso destino. Ele escolheu nos servir e comunicou essa escolha por meio de uma promessa.
- Gálatas 4.4-5
- Em todos os momentos, Deus serviu a humanidade não apenas retendo seu juízo, mas dirigindo os acontecimentos para o dia em que Cristo viria.


Encarnação – Filipenses 2.5-7
- Ele humilhou a si mesmo, assumindo a nos servir na encarnação. Ele humilhou a si mesmo, assumindo forma humana, para que pudéssemos receber “a adoção de filhos”.


Morte – Romanos 5.8
- Como é  maravilhoso, portanto, que Deus não exija isso de nós, pois, toda essa obra já foi consumada!


Resssurreição, ascensão, exaltação – Efésios 1.20-21
- “Em sua humilhação ele desceu tao baixo que não era possível descer ainda mais; e em sua exaltação ele subiu tão alto que não era possível subir ainda mais”. (Thomas Watson)
- Na exaltação de Cristo, Deus concedeu a Jesus poder e autoridade para governar sobre tudo e a tudo governar perfeitamente.
- Esse governo de Cristo é composto de três funções distintas,
  • Como profeta, Cristo revela a vontade de Deus a nós, para nossa salvação, por meio de sua Palavra e Espírito.
  • Como sacerdote, Cristo ofereceu a si mesmo em sacrifício por nós, para satisfazer a justiça divina e nos reconciliar com Deus, e continua a interceder por nós.
  • Como rei, Cristo nos coloca sob seu poder, nos governa e defende, reprime e vence todos os inimigos dele e os nossos.
- Talvez o aspecto mais importante da exaltação de Cristo seja que ela tornou possível a vinda do Espirito Santo.
- “ O ministério de intercessão de Cristo é também um ministério de cuidado amoroso por seu povo. Ele os auxilia em suas dificuldades, tribulações e tentações”. Essa forma de intercessão envolve o envio do Espirito Santo por Jesus.
- Do seu trono celestial, Jesus, através do Espírito Santo, capacita os cristãos a servir. Ele nos ajuda a servir para que possamos glorificar a Deus, e não a nós mesmos.
- Nesse grande ato de serviço, seremos reunidos e nos será dado um corpo ressurreto.
- Ali, nós adoraremos e serviremos a Deus por toda a eternidade, mesmo enquanto desfrutamos os frutos de seu serviço a nós.


A EXPANSÃO DO REINO QUE SERVE
- Assim, podemos ver que o reino de Deus é totalmente edificado com base em atos de serviços, atos que começaram na criação e se estenderão até a eternidade.
- Ele estendeu se reino alcançando uma pessoa por vez, utilizando corações transformados para impactar e servir a outros, em uma longa corrente que se estende por milhares de anos e afeta inúmeras pessoas.  Romanos 5.18
- Esse serviço de Jesus Cristo por nós é o ponto de partida para cada ato de serviço que já foi e que virá a ser executado por todo cristão.

Extraído do livro “Serviço como adoração: o privilégio de servir na igreja local”, de Nate Palmer. São Paulo: Vida Nova,2014.

EBD: 1 - A CONDIÇÃO DE SERVO: O ministério de todos os cristãos

1 - A CONDIÇÃO DE SERVO: O ministério de todos os cristãos
- Por que tem de ser justamente você? Não tem mais ninguém que possa fazer isso?
- “Ao longo dos primeiros meses de minha caminhada cristã, entretanto, o serviço pouco a pouco se tornou um misto de emoções e motivações conflitantes. O que começou como uma maneira de expressar alegria logo se tornou, em minha mente, uma maneira de manipular a Deus. Essa troca funcionava mais ou menos assim: eu precisava prestar um serviço para cada pecado cometido.”
- Administrando Deus e servir a si mesmo em vez de administrar suas responsabilidades e servir a Deus.
- Quando servir começa a se tornar um tedioso processo de justificar a si mesmo, isso afeta os sentimentos que temos pela igreja e por Deus. Fica cada vez mais difícil ir à igreja.
- Agindo assim podemos nos tornar viciados em uma droga: a Liderança. O serviço assume um papel novo e utilitário, como um trampolim para a liderança da igreja.
- Uma vez que você já está usando seu serviço para manipular a Deus, quão mais fácil não será utilizá-lo para manipular as pessoas?
- Em pouco tempo nossa atitude em relação ao serviço pode passar do entusiasmo à ambivalência, da ambivalência ao ressentimento e do ressentimento a uma ambição egoísta.
- Por que isso acontece? Porque não sabemos, segundo a perspectiva de Deus, por que servimos. Assim, servimos por razões próprias.

SERVOS EM TEMPO INTEGRAL
- Servir é uma atividade incessante. É como respirar!
- Na maior parte do tempo, servimos a nós mesmos: “Nossa vida é moldada pela batalha entre o reino de Deus e o nosso reino pessoal” (Paul Tripp)
- Esse conflito reside no fato que nós não queremos nos submeter aos desejos e às necessidades de outros. Nem mesmo se esses desejos forem de Deus. (Mt. 6.24)
- Sempre servimos àquele que vemos como o rei de nosso reino. Esse é o motivo pelo qual serviço e adoração são, em essência, a mesma coisa.
- O serviço na visão bíblica nos chama para que voltemos nosso foco na direção de outros. Nisso imitamos a Cristo, que serviu aos outros a ponto de morrer. O chamado de todo cristão é servir a Deus como grata  resposta ao evangelho.

A VISÃO E A NECESSIDADE
- A despeito do tamanho ou da idade da igreja, uma visão bíblica sobre serviço é vital para edificar uma igreja saudável. O pastor e autor John Stott sempre perguntava quando os cristãos retomariam “o ministério de todos os santos”, no qual cada cristão exerce seus dons para ministrar aos outros.
- Efésios 4.4-7
- Embora os papéis possam ser formais ou informais, criativos ou seculares, de natureza física ou intelectual, o objetivo é sempre o mesmo: glorificar a Deus e engrandecer o evangelho para benefício dos outros.
- Quando o serviço bíblico, centrado no evangelho e feito em nome de Cristo, está presente no coração de uma igreja local, ele forma um número brilhante que irradia luz sobre este mundo tenebroso. Esse brilho é algo que a igreja deve recuperar, a começar pela base teológica da condição de servo.

Extraído do livro “Serviço como adoração: o privilégio de servir na igreja local”, de Nate Palmer. São Paulo: Vida Nova, 2014.

Em Uma Cruz Tão Distante - Cantata de Páscoa 2014